O jogador Leandro Guerreiro, zagueiro do Cruzeiro, time de Belo Horizonte/MG, elogiou e manifestou, no último domingo (12/8), seu apoio à campanha Pai Presente, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que tem como objetivo estimular o reconhecimento de paternidade de forma espontânea, em todo o Brasil.
“Acho que essa campanha é excelente. Toda criança, todo bebê, merece ter um pai. Eu, como já sou pai de duas filhas, sei a importância disso. O pai é uma base muito grande para o filho, é uma segurança que o filho tem para sair mundo afora e conquistar seus objetivos. Apoio a iniciativa e espero que continue dando certo, como já está dando, porque toda criança merece ter essa segurança que é o pai ao lado”, destacou.
No domingo, por ocasião da comemoração do dia dos pais, jogadores de diversos times do País lançaram a campanha nos principais jogos da 16ª rodada do Brasileirão e foram para os gramados dos estádios segurando faixas com o slogan “Pai Presente, o reconhecimento que todo filho espera”. A declaração de Leandro Guerreiro se juntou às de Romarinho, do Corinthians, de Rafael Silva, meia do Coritiba, e do técnico Tite, do Corinthians – entre vários outros jogadores de futebol que manifestaram seu apoio à campanha do CNJ.
Realidade – Dados do Censo Escolar indicam a existência de mais de 5 milhões de crianças sem o nome do pai em suas certidões de nascimento. É essa realidade que a iniciativa do CNJ pretende modificar. Criado em agosto de 2010, o Programa Pai Presente, desde então, já possibilitou a inclusão do nome do pai na certidão de nascimento de mais de 14,5 mil pessoas. Nesse período, mais de 18,6 mil audiências foram realizadas em todo o País para assegurar o reconhecimento espontâneo de paternidade.
Além dos casos em que o pai reconheceu de forma espontânea a responsabilidade, outras 23 mil ações judiciais de investigação de paternidade foram abertas nesse período e quase 12 mil exames de DNA foram realizados na tentativa de assegurar o direito dos filhos.
Procedimento – O programa é coordenado pela Corregedoria Nacional de Justiça. A fim de facilitar o procedimento de reconhecimento, o órgão editou, em fevereiro deste ano, o Provimento n. 16, segundo o qual as mães podem dar entrada no pedido de reconhecimento de paternidade em qualquer um dos 7.441 cartórios com competência para realizar o registro civil no País. Caminho semelhante pode ser seguido pelo pai que desejar espontaneamente fazer o registro do seu filho, e o procedimento é gratuito.
Fonte: Agência CNJ de Notícias
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