Luciane Evans
Procuram-se em Minas Gerais 336 mil pais que ainda não registraram seus filhos em idade escolar. A identificação deve ser apressada, pois o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) quer, no prazo de quatro meses, saber da Justiça Mineira como anda essa busca. A missão foi dada pelo conselho para resolver um problema que afeta em todo o Brasil pelo menos 3,8 milhões de estudantes menores de 18 anos e um 1 milhão acima dessa idade, todos matriculados nas escolas públicas sem o registro paterno. A causa, batizada Pai Presente e lançada esta semana, tem como objetivo fazer com que os genitores assumam suas responsabilidades, contribuindo para o bom desenvolvimento psicológico e social dos jovens.
Todo esse esforço surgiu depois que representantes do CNJ, em visita a 20 estados, verificaram que, embora haja uma lei de 1992 que determina que cartórios notifiquem a Justiça sobre crianças sem registro de pais, o número desses processos está baixo.
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