A menos de um mês do início da Copa do Mundo da África do Sul, o craque Ronaldo - maior artilheiro brasileiro na história dos mundiais - reestreia campanha nacional em rádio e TV pelo registro civil e pela documentação básica. Além do jogador, a cantora baiana Margareth Menezes participa da mobilização e canta o jingle Direitos Humanos (SDH).
Sem a certidão de nascimento, o cidadão não tem direito a outros documentos básicos, como carteira de identidade e CPF, além de não conseguir benefícios de aposentadoria e pensão e a inscrição em programas sociais como Bolsa Família.
Para combater o sub-registro, o Governo Federal e os governos estaduais fazem mutirões - principalmente no Nordeste e na Amazônia Legal - e trabalham com uma rede de informática que liga maternidades e cartórios de registro.
A meta do governo é que a média nacional de sub-registro fique abaixo de 5% até o fim do ano. Esse é o índice aceito pela Organização das Nações Unidas (ONU). A média nacional é de 8,9%, de acordo com informações de 2008. Segundo a secretaria, de cada dez crianças nascidas apenas uma não é registrada. O sub-registro é contabilizado a partir de 1 ano e 3 meses de idade.
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