Os cartorários de RP realizam hoje, das 14h às 18h, em três escolas da cidade, a primeira etapa do projeto “Paternidade Responsável”. A iniciativa faz parte de um acordo entre o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Secretaria de Estado da Educação, Associação Nacional de Registradores de Pessoas Naturais (Arpen) e Defensoria Pública do T.J do Estado de São Paulo.
O projeto prevê a localização de crianças que não possuem o nome do pai na certidão de nascimento. Inicialmente será feita uma identificação dos responsáveis que serão intimados a regularizar a situação das crianças. Nas 60 escolas da rede estadual de ensino de Ribeirão Preto, foram localizados 4.367 alunos sem o nome do pai na certidão.
O trabalho de reconhecimento paterno de crianças em idade escolar e de adolescentes será feito em três escolas que apresentaram um maior número do problema. Escola Glete de Alcântara, no Parque Ribeirão, onde 144 crianças estão nesta situação; Escola Walter Paiva, com 152 alunos e na Escola Dom Alberto José Gonçalves, onde 182 crianças esperam pelo registro paterno.
Segundo o diretor do 1º Cartório de Registro Civil de Ribeirão, Oscar Paes de Almeida Filho, todas as mães foram comunicadas por carta. “Mas 25% delas não foram localizadas devido aos endereços junto às escolas não estarem atualizados”, afirmou. Ele destacou que nesta primeira fase será feita a localização e intimação do pai para, numa segunda fase, em 5 de agosto, ser feito o reconhecimento em cartório. “Mães de outras regiões da cidade também poderão aproveitar este mutirão”, lembrou.
Fonte: Jornal A Cidade - SP
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